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VAMPIRA
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25 février 2005

Amor e Solidão Solidão: Argh! Como é horrível

 

Amor e Solidão

Solidão: Argh! Como é horrível observar o silêncio da noite!

Razão: O silêncio do dia é igualmente excruciante se estiveres sozinho.Senha e contra-senha.
O que fazes além de observar a pálida luz da lua que beija as folhas tocadas pela soturna brisa da noite?

Solidão: Oh... cara poetisa, apenas procuro a solidão no meio de fontes poluídas...

Razão: Fontes poluídas, milady? Não deveis dela beber, deveis sim, buscar a pureza que se encontra nas coisas belas, mas acima de tudo, nos rostos inocentes que passam ignorados perante nossa tão apressada percepção.

Solidão: Entendo que buscar a infelicidade seja um fato que possa causar-me dor, mas no meio de tantas batalhas pretendo não mais sofrer do amor. Que nasce em corações frágeis e morre com um simples Adeus. Sofrer por ele é crueldade e ignorá-lo é maldade. Portanto, se olhar o horizonte mais tempestuoso... Talvez, poderei reconhecer a felicidade por ao menos alguns segundos de incredibilidade.

Razão: Sofrer por amor? Somente os tolos não ousam amar. Porém, os bravos, lançam-se contra todo e qualquer obstáculo e a dor do amor não mais por eles é lembrada. O que ficam são memórias de momentos da vida que não mais foi vazia, o que se perpetua são imagens e sentimentos não de sofrimento, mas de união, de contubérnios e de pequenos contratempos que não foram suficientes para derrubar a força que guia dois amantes.

Solidão: Lembranças são fardos amorosos que permanecem em nosso ser, sangram, mede e agonia. Mesmo assim, ainda tenho de sobreviver. Se a amar fosse tão fácil, o dia seria noite, o sol seria lua e a tempestade se modificaria. Um coração quando doentio transforma meros instantes em ódio... Fura o que há de sagrado e faz da perfeição algo banal. Se amar fosse fácil, não haveria motivos de observar céus sutis. Seria somente a sombra do que um dia usufruí. Amar não é tudo, é mal que nasce e bombeia... É o amanhã sem luz, é a vida sem felicidade. É simplesmente a angústia sem resposta adversária.

Razão: Amar não é somente angústia. O Amor é espera. Quem ama, aprende a ter paciência, e sabe que são gestos pequenos que permitem o alcance da felicidade. O Amor é uma busca contínua. Quem ama, procura não somente por retribuição, mas quem sabe, uma certeza. O Amor esquece quaisquer imperfeições. Quem ama, vê até mesmo a pessoa mais errada transformar-se em um ser belo e perfeito, simplesmente porque existe o Amor. Ainda que não haja reciprocidade, o Amor é muito maior do que isso. Quem ama, busca a felicidade com seu amante, mas antes de tudo, deseja o bem. O Amor é compreensão. Quem ama, sabe que tudo virá a seu tempo e que por mais que desejemos apressar as coisas, a história não mudará de acordo com nossa vontade. A sociedade não mudará de acordo com nossa vontade. O que pode mudar de acordo com o que almejamos, é nós mesmos. O Amor transforma. A cada dia ele muda alguma coisa ao seu redor, sempre para o bem, sempre em prol de si mesmo, sempre entregando um pouco de si para aqueles que cercam a pessoa que conhece o Amor.

Solidão: Amor... Amor...Amor... Escritores buscam formas de descrevê-lo, mas não sabem! Realmente há teorias do quanto ele parece ser valioso... Asqueroso. Em minha veia circula um sangue que vai jorrando magia em meu frágil coração. Violentamente bate em meu peito que anseia tê-lo por perto, mas a doença repentina destrói minha coragem, que suspende meu viver e que abate meu centro entorpecido. Se afogar dentro dele me sufoca, contagia... Permite-me ser feliz, para depois sofrer de solidão. Oh... Amarga solidão... Tu fizeste minha vida morrer, sem amor, sem perdão.

No meu peito desejava que tu fosses meu. Para uso que eu quiser... Afogando-me totalmente em seu pudor e exaustão. No fundo dos oceanos eu estaria mais feliz... mas ainda morro sem tua ventura.

Amar já foi momento de sonhos. Foi tristezas e nojo. Que idade já vivi? Quanta resta a ser vivida? De ver quão ligeiro passou, a vida, o momento, o sorrir... as lembranças... No entanto me afogo de paixão.

Lembranças à parte, mas dentro do coração.

Razão: Doença alguma fará vós sofrerdes de tal jeito como o Amor se não souberdes com ele conviver. Se não souber, consigo mesma regojizar-se pelos bons momentos, pelos quais - vós, que amas - deveríeis ter apreço maior do que tendeis por minutos que em vossa memória deveriam desfalecer-se, segundos em que somente a batida solitária de vosso coração escutada era. Se quiserdes ser feliz, milady, precisais esquecer as taciturnas noites que vós passastes em claro. Deixeis-nas sendo sobrepujadas por momentos que aconteceram e deixaram verdadeiras marcas em vosso coração. Marcas de humildade e, por que não dizer, vestígios de afeto, ternura e entusiasmo? Essas cicatrizes certamente devem ser mais profundas em vosso coração do que quaisquer outras deixadas por lembranças tristes dos momentos em que vivestes. Esses sinais devem ser mais importantes em vossa vida, para que nunca os esqueçais, para que vós saibais que as intempéries do caminho não anulam a alegria pela chegada ao destino.

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